terça-feira, 20 de setembro de 2011

Quem vê, pensa...

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Quem vê até pensa que eu não tenho mais nada pra fazer.
Meio do semestre, loucuras de trabalhos, leituras e afins...
E eu aqui, escrevendo.

Antes de vir pro Blog eu passei pelas páginas do Gui-gui ...é impressionante como ler Grande Sertão me alivia a alma.

E minha alma está tão perturbada.
É possível pensar em situações de viver-sem-pensar.
Hoje, por exemplo, eu tenho vivido freneticamente, quase não sobra tempo pra respirar.

Minto. Eu deveria estar vivendo mais freneticamente ainda, mas sou relapsa...

Tantas reticências, não? Sinal de fuga do foco.

Minha alma está perturbada, aflita.
Tem algo dentro de mim pulsando muito forte e me dá muito medo.
Chorei muito esses dias, de tristeza..

Ainda ando inconformada com a rasteira que a vida me deu. Muito inconformada.
Mas tinha passado, sabe? Não doía mais tanto. Só que esses dias.
É como um pressentimento não-sadio que me angustia e me dilacera.

Queria respostas, como num questionário.
Mas não as tenho e, sei lá, perdi o equilíbrio.

Ler Guimarães às vezes me faz entender que o lance da vida não é só comigo, acho que todos passam por isso... claro, de modos e circunstâncias distintas.

Vou parar de escrever.
Assim como minha alma desconexa, minhas palavras não fazem sentido.
Tive que voltar a ler tudo que escrevi e, mesmo para mim, que sinto, não faz sentido.
Não quero relegar a outrem essa tendência ao não-compreender que me absorve.


Um beijo.
[criseida]