segunda-feira, 23 de abril de 2012

Uma teoria, ou não.

Preciso escrever.
Ou re-escrever.
Ou reinventar um novo modo de tirar de mim esse mal estar de existir entre pensamentos, lembranças e passados... que vez em vez reaparecem pra bater na minha porta.

Preciso me reinventar de mim, de verdade, como faço aos pedaços todos os dias.
Uns são tão fáceis como estourar bolhas de sabão.
Outros tão complexos como qualquer teoria sobre a ...nem sei!

Qualquer teoria que queira me decifrar.
Ou decifrar-te.
Ou decifrar o amor, que é o mais indecifrável de então.


E escrever sempre fora tão simples: ajudava a limpar o que de mais dolorido houvesse em mim.
Hoje são farpas que saem de minhas mãos para o papel. Dores que brotam de dentro para fora e não param de brotar, rebrotar, tresbrotar...

Uma dividida angústia de não-saber que me persegue.
às vezes penso que é só orgulho ferido, mal pago.

E pode ser.

Quem dera ter todas as perguntas para minhas tão vivas respostas...


Criseida.