domingo, 28 de setembro de 2008

Post 86.

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Só pra ter algo postado no número 86...já que o 87 promete ser muito bom...rs


...hje ouvi MTO de DRC..então, lá vai uma letra deles, pra descontrair:

O Retorno de Saturno.

Visão do espaço estamos tão distantes
se acelero os passos sigo a voz do meu coração.
Ontem eu fui dormir mais tarde um pouco.

E tudo vai indo bem...

Venço o cansaço e medo do futuro.
No seu abraço é que encontro a cura do mal
Hoje eu acordei e te quis por perto.

Você não sai do meu pensamento
e eu me questiono aqui se isso é normal.
Não precisa ser de novo assim tudo igual.

Entre o retorno de Saturno e o seu,
busco uma resposta que acalme o meu coração.
Do amanhã não sei o que posso esperar.

Você não sai do meu pensamento
e eu me questiono aqui se isso é normal.
Não precisa ser de novo assim tudo igual.
Você não sai do meu pensamento
e eu me pergunto aqui, se o natural
vai dizer que o amor chegou no final.
Não precisa ser de novo assim tudo igual


Adoro os caras, portanto, fica a dica!

Beijooo

Criseidinha...

PS: hoje todos dormiram com o Bozo?...acho q sim! Tsc...

quinta-feira, 25 de setembro de 2008

No ar: Elegias!

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É comum encontrar semelhanças em meros acasos, pensar que a coincidência é a Travessa em certas horas, mas há tantas coisas previamente realizadas- comuns que, no seu útero, já visavam assim sê-lo...


Há duas músicas (não só duas, óbvio!) que ganharam minha atenção quanto a isso, hoje, ao ouvir, por acaso, uma delas que tocou no meu plano de fundo e, ao vir na internê pesquisá-la, por todo o fundo erótico que ela conota, e toda as críticas que sobre ela recaem, etc e tals, dou de cara com uma cópia...

Cópia?
Ora pois, não é que a primeira era "cópia" da segunda? Ou o revés??




...sim, surpreendentemente era o contrário, Caetano bolou, Belchior refez.
Acho que foi isso, mas tudo são achismos, minha pesquisa quanto a isso era limitada...vagas datas!

Aqui vai, então, a razão de toda a polêmica, na ordem do achado, primeiro CAETANO:



ELEGIA


Deixa que minha mão errante adentre
Em cima, em baixo, entre
Minha América, minha terra à vista
Reino de paz se um homem só a conquista
Minha mina preciosa, meu império
Feliz de quem penetre o teu mistério
Liberto-me ficando teu escravo
Onde cai minha mão, meu selo gravo
Nudez total: todo prazer provém do corpo
(Como a alma sem corpo) sem vestes
Como encadernação vistosa
Feita para iletrados, a mulher se enfeita
Mas ela é um livro místico e somente
A alguns a que tal graça se consente
É dado lê-la.

(in: Cinema Transcendental
Ano: 1979)


A "rival", com uma conotação sexual mais explícita,
recorrendo à
simbolos mais apimentados, "moderninhos",
numa linguagem mais "curta e grossa",
eis BELCHIOR:




ELEGIA OBSCENA

Meu bem,
Admire meu carro e goze
sozinha

Enquanto eu fumo um cigarro
Mas cuidado! Atenção!
Oh! Não vá quebrar
Mais nenhum coração!
Podemos até nos deitar
Mas você saberá
Saberá que será
Puro flertar, paraíso
perdido

Meros toques de Eros,
um sarro, um tesão.


Oh! Oh! Bad bed times!
Os teus peitos no jeito
E eu pego e me deleito
Na flor do meu umbigo!
...E ainda ponho a camisa
Que avisa, precisa:
"I can't get no satisfaction!"

Oh! Oh! Bad bed times!
Onde os puros saberes?
Onde a fúria de seres humanos
Contra a ira dos deuses?
Oh! Que cena obscena!
Pedir: "Por favor, nada de amor!"
"I can't get no satisfaction!"

(in: ELOGIO DA LOUCURA
Ano: 1988)



A diferença entre as letras é brutal e, concomitantemente,
simplória: uma questão de gostos.

Uma, hermenêutica, trabalha num não-revelar-penetrando, é
quase como visualizar o ato,
e, ao mesmo tempo, muito pouco
é dito, realmente...são apenas pontos com os quais o ouvinte,
junta
ndo, vê a imagem, como nos jogos infantis.
Já a segunda letra escancara, é moderna em amplos sentidos.É
o sexo do moderno, livre,
sem tabus, podendo ser visto,
vivido e apreciado como o comum do dia-a-dia, desde seu título.
Aparecem dados
que retratam esse mundo moderno: cigarros,
carros, estranjeirismos, uso de palavras consideradas
chãs,
como meros vocábulos casuais: "gozar", "tesão", enfim...



....não nos deleitemos numa análise minuciosa de fato tão
coloquial,como diz a frase, cujo autor,
perdoa!, já nem
mais reconheço, "No mundo nada se cria, tudo se transforma"
(Darwin..rs), as letras também
ganham novas roupagens, tomam
banho e trocam de roupa. Banal.


Mas boas músicas, pra se pensar, pra se juntar, pra se
analisar, pra se perder...



Bjo.


Criseida.


(post coloridówski!)

segunda-feira, 15 de setembro de 2008

Uis.

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as flores amarelas ganharam companhia, não as vejo mais isoladamente





...acho que é culpa dessa tal felicidade que aflora em mim...







"Gosto quando o seu olhar,
quer te ver dentro do meu..."





Uis..





[c.b.o.]

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sexta-feira, 12 de setembro de 2008

nothing...

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suspiros poéticos e saudades




ah, saudades!!




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[c.b.o.]

10-09-2008.

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Heya Menina,
andam a dizer, pelas boas bocas, que a
esperança sobreviveu... corra! Vamos, venha!
...eu te levo pela mão...

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[c.b.o.]

05.09.2008

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E o pulso, ainda pulsa.
Há, na essência do por dentro, um fio de esperança que se esvai. Mingua n'alma as boas de ser, resta o resto.
Doravantes, a Menina passeia... pobre Menina grande, não sabe onde encontrar auxílio, não sabe onde está a bóia de segurança...
Corra menininha, corra enquanto há Luz...
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[C.B.O.]

quarta-feira, 3 de setembro de 2008

Conto-de-fadas

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Um dia, na parada do ônibus, o vento bocejou: veio em mim uma chuva de flores amarelas.
Ao lado, de fundo, o beijo dos apaixonados.

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[C.B.O.]

Antigamente.

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Quando eu era pequena, era diferente: eu gostava da Amarela.
Ah! Tão forte, tão delicada, tão cor quanto um reflexo, tão absoluta quanto eu não ousara ser.
Mas o tempo, tal do tempo, fez com que eu me rendesse às demais cores, conhecesse e entendesse-as, me fez arco-íris.
Eu? Ah, de mim... Fui incapaz de sincronizá-las, de igualá-las em meu querer; meu coração é egoísta, só se entrega se for um a cada vez.
Pois bem veje quem volta, olha quem, amareladamente, faz-se re.presente no meu mundo, reaviva minhas lembranças: a Amarela.
E tão mais delicada, tão mais sutil ressurge, ela, a Amarela, voltou em forma de flor.
A delicadeza é, contudo, um disfarce, a capa de um livro rígido, de palavras duras e pensamentos concisos. A flor, as flores, a Amarela, por fim, mostra-se como rocha, sofre do mau da solidão.
Todas as vezes ela vem sozinha: meio ao nada, cerceada por Violetas e Rosas ofuscadores, num gramido sensabor, mas lá está, faz viver, vive!
Oh! Tão meiga rocha, oh, Amarela! Quisera eu ser toda sua delicadeza e toda sua bravura, meio à esse deserto mundo em que vivo. Solidão do só-entre-os-demais.
Aparece alguém.
Às vezes, o alguém me encontra, me abre um sorriso, me diz ser eu tão bela, que, tola, creio.
Tola, mas, no entanto, não sou eu uma das únicas criaturas que te enxerga, que te enaltece a destreza; não sou, por ventura, a única que nota sua força, que conclama seus ímpetos, que zela por tão solitária vida, Amarela?
Sou uma flor amarela.
Eis, que ao desviar meus olhos do papel, como em magia, num tronco seco,numa árvore nua, em duas pontas de dois galhos paralelos, lá há, à sós, duas flores. Sim, são ipês, é setembro, são amarelas.
Amarelas, sempre...



[C.B.O.]

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segunda-feira, 1 de setembro de 2008

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pois é, cansei

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