domingo, 16 de junho de 2013

Um resumo da semana - atribulada.



Quanto mais avanço, mais nítido fica o que deixo para trás.

A.D.


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Eles se alimentam do nosso medo.

Se fartam enquanto nós nos mantemos na zona determinada.

Fadados ao contínuo, como se no sempre as coisas houvessem sido assim.

Mas eles também comentem erros.

Eles nos deram escolas para que aprendêssemos o sistema.

E, de lápis e cadernos nas mãos, encontramos as falhas,

Descobrimos os furos.

Eles agora temem que a gente saiba,

Que a gente lute,

Que a gente acorde.
Enchem de gás os olhos de quem aprendeu juntar A+B.
Ferem nosso orgulho,
Tentam nos dividir.
Entretanto, somos osso duro de roer
Viemos do lugar de nada que nos foi imposto
E sabemos do lugar de igualdade que nos origina.
Eles devem temer.
Devem fremir a cada grito, a cada rosa, a cada canção.
Devem continuar a tentativa de violentar nossos corpos,
Pois, hoje, temos peso,
Temos voz.


C.B.O


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Sou forte mas também destrutiva. Autodestrutiva. E quem é autodestrutiva também destrói os outros. Estou ferindo muita gente (...)
E também me dói quando percebo que feri. Mas tantos defeitos tenho. Sou inquieta, ciumenta, áspera, desesperançosa. Embora amor dentro de mim eu tenha. Só que não sei usar amor: às vezes parecem farpas.

(Poderia ser C.B.O, mas é Clarice...)


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Tão bom morrer de amor e continuar vivendo.

Mario Quintana.


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... que a importância de uma coisa não se mede com fita métrica, nem com balanças, nem com barômetros, etc... Que a importância de uma coisa há que ser medida pelo encantamento que a coisa produz em nós.

Manoel de Barros


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