quarta-feira, 26 de março de 2008

Dias e dias.

Faz alguns dias que não escrevo. O que me faz falta, ou não. Sei lá.

Meus pensamentos têm sido devaneios, meus momentos são inconstantes, apesar dos comentários acerca de minzinha que tenho ouvido por ai.
Enquanto voltava pra casa escrevi, no ônibus, algo, pra postar. Pela simples necessidade de postar, de escrever, de passar pro papel aquilo que aconteceu nesses últimos tempos.
Mas foi difícil: conciliar pensamentos, reatar conexões desajustadas, juntar em poucas linhas o significado total dos sentimentos e da transparência dos desejos.
O texto falava algumas coisas sobre cumplicidade de olhares. Sobre o S.O.S. dos olhos. Sabe quando tudo tá tranquilo, a roda de pessoas nas quais você se encontra dá risada, brinca, e você cala algo por dentro? Daí vira para aquele amigo que te entende com um simples olhar: O olhar entrega, não tem jeito.


Pois é, quem dera eu enxergar melhor. Enxergar à distância. Ver o que está longe e perto, mas intocável.

Fotos, conversas, confissões.

O dia hoje foi isso, mais ou menos isso. Sei lá.
Eu estava longe, minhas amigas à toda, mas pelo menos uma delas estava como eu.
Daí eu olhava pra ela, ela olhava pra mim, e a gente se entendia.


Mas o dia foi bom.
Aquém do fato de que estava sem-sorte total.


Enquanto isso eu fico aqui, pensamentando a vida.

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