quinta-feira, 20 de março de 2008

Eu, eu mesma.

Tudo isso porque na maioria das vezes eu sinto uma angustia enorme me corroendo.
Tenho a impressão de que o mundo gira acelerado, me usando como propulsor; minha respiração fica sufocada e a lembrança se torna martírio.
O mundo todo conspira a meu desdém. É fato. Quanto mais penso menos acredito que posso significar algo de bom às pessoas.Ao contrário do que elas afirmam.
Sinto que sou cobrada incessantemente pelo que faço, que nada, nem ninguém acredita que eu possa conseguir e, se ao acaso eu realmente consigo, essa conquista se limita a meras adjetivações sem escrúpulos.
A fuga seria meu caminho maior, e meu maior pesadelo todavia.
A pessoa que renuncia à realidade não pode, nem deve, ser capaz de receber as alegrias que a vida propicia. Sim, a vida não constitui-se apenas de tristeza, angustia ou solidão. Há momentos de paz, conforto. Momentos nos quais você recosta a cabeça e percebe que certas coisas ainda valem a pena. Ainda.

Apesar do descrédulo, do descrédito, do desamor que recebo de uns e outros, me sobra a vontade de vencer, que parte de dentro de mim mesma.
Essa vontade que nunca deve me abandonar.
Caso isso aconteça, mais do que um sonho, perderia minh'alma!E esse não é um dos meus melhores desejos.*


A tristeza é branda no meu coração, e meu sorriso ainda não é plastificado.C.B.O.^^**Desculpe a verdadeiros (queridos) amigos, familiares.



Origem: 22/02/2008

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