segunda-feira, 13 de outubro de 2008

A festa miada.

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Tudo me dizia ontem, quinta, que hoje seria sábado, mesmo o hoje sendo, na verdade, sexta.
Mas eu esperava por uma festa, e ainda espero.
Tenho esperado por esta festa com a volúpia dos apaixonados que esperam pelo encontro no portão, pela volúpia da mãe que espera pela primeira palavra do filho.
Esperarei.
O que incomoda, na espera, é o próprio sentido da espera, e o existir na espera. Esperar, esperança.
E um comichão desalmado corrói os meus caminhos, me fustiga, me abate. E eu o espero há tanto tempo...o desejado.
A festa.
Talvez, a memória do que não foi com o presente que inda não é cause tamanha estranhez em meu pequeno ser. Mas as respostas virão na sexta que é sábado, no dia que não é como a realidade que não foi...
[essa história há de continuar, um dia.]


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Em outra festa...



















{escrito num tal dia 29 de um tal mês exce-lentíssimo...pruma tal festa que foi e não era pra ser..que teve TUDO, menos a concretização do desejo...desejo o qual nunca mais teve chances de acontecer e, no meio do percurso, perdeu um pouco da razão de ser...
Posto, pois um dia este desejo FOI, portanto, fez parte de mim, fez com que escrevesse e relesse meu papel amarelo...Hoje, por acaso, o alvo do desejo ressurgiu de forma inesperada e mexeu comigo..instantaneamente, mas mexeu...e o papel amarelo, ao chegar em casa, saltou aos meus olhos..pediu pra ser relido; por estas e outras postei. É claro, é óbvio...pro P.N.}

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