terça-feira, 15 de março de 2011

Disaster?

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Venho pensando nesse assunto há um tempo.
O que está acontecendo? Quem são os donos dessas forças invisíveis que nos jogam, sei lá eu, pra que lugar...?
Do que, realmente, precisamos? Não há mais palavras ou consolos... não há rebeldias ou novas baladas velhas. Nos restou o resto do embalo, a raspa do frenesi e a necessidade do demasiado.
Tantas as angustias que poucos são os consolos.

Um dia uma amiga ficou mal.
Noutro dia outra.
No outro, outra.
Amanhã, mais alguma.
Hoje, eu.


Uma disposição enorme para ir ao "mundo fora daqui". Um desejo incrível de gritar que não.. Mas, não ao quê? Há tantos, tantos, tantos e tantos motivos para se gritar "NãO", que desanima a primeira tentativa.

E um desconsolo incomensurável.
Uma necessidade de se encontrar, mas se mantêm perdida.
Um gosto de nada na boca que se quer o sangue.
Um vazio na barriga entupida de fast-foods.

Todo o mundo está caindo... mas ninguém enxerga o tamanho deste invisível buraco.


[Criseida]

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