Debaixo da janela do
edifício dourado
Dormem endiabrados
sob o duro chão
e o fétido cheiro de
doenças, dezenas de
doudos e cães.
A madrugada cai
sob a pele e dilata
a veia dos que se picam
com doses exageradas
de água suja.
(Podre feito a neve cinzenta)
Há uma nuvem de pó que
se faz coberta;
E o consolo dos ratos
como companhia.
Mas o esgoto, permanece aberto.
(29/10/2009)
A menina e o Cachimbo
E tanto a Menina tragou as primeiras luzes do amanhecer nebuloso,
que ao despertar já era noite novamente.
(30/10/2009)
É preciso parar
para cuspir;
ou então a doce morte
do sono não me alcança.
(29/10/2009)
C.B.O.
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