domingo, 19 de maio de 2013

Os escritos que se perdem no caminho...

Debaixo da janela do
edifício dourado
Dormem endiabrados
sob o duro chão
e o fétido cheiro de
doenças, dezenas de
doudos e cães.
A madrugada cai
sob a pele e dilata
a veia dos que se picam
com doses exageradas
de água suja.
(Podre feito a neve cinzenta)

Há uma nuvem de pó que
se faz coberta;
E o consolo dos ratos
como companhia.

Mas o esgoto, permanece aberto.
(29/10/2009)

A menina e o Cachimbo

E tanto a Menina tragou as primeiras luzes do amanhecer nebuloso,
que ao despertar já era noite novamente.
(30/10/2009)

É preciso parar
para cuspir;
ou então a doce morte
do sono não me alcança.
(29/10/2009)



C.B.O.


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