domingo, 4 de maio de 2014

Botões

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Devo usar roupas com muitos botões, de fato. Digo isso porque sempre estou deste lado, falando com meus botões.
Ontem, nesse movimento de paciência (falar com botões é um movimento externo da construção da paciência!) me deparei com outro diálogo que deveria ser, mas não é.
E então, nessa conversa doida com pé e cabeça bem definidos, dei-me conta de que, na realidade, a resposta para as minhas várias perguntas se encontra no fato de que a maturidade em determinados assuntos não garante a mesma capacidade cognitiva em outros.
Juro que demorei muito para compreender que seria isso.
Meus botões, muitos botões, me fizeram ver que esta falta de compreensão deriva, talvez, dessa necessidade de que o pleno e o belo sejam, de fato, constituídos em uma unidade. E não o são, não é?
Ainda não sei o que houve,  x + y, naquele momento, nesse momento, até hoje.
E não quero adivinhá-lo tampouco. Prefiro saber quando (e se) quiser me dizer. Fora isso, não me interessam adivinhações e pressupostos.

(...)

[cbo]

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