quarta-feira, 11 de junho de 2014

Amadacendo



O dia começou como se fosse ser uma longa segunda-feira. Fazia frio quando acordei e lá fora o clima London não ajudava muito os ânimos. Minha companheira de casa viajou e eu me senti um pouco mais sozinha, no meio de tantos borburinhos de festa. A primeira coisa que fiz, ao abrir o computador, foi decidir que a escrita abrandaria meu cansaço. Empenhada pela inspiração das musas, comecei a escrever um texto bobo que me ajudasse a me encontrar. No meio deste processo, um amigo me surpreendeu dizendo que teria algo para mim. Na distância, o que será?
Era um gentileza de amor. Virei letra e escrita no Outro.
Há muito tempo alguém não escreve para mim/sobre mim assim. Não que eu saiba. E esse modo doce e poético que só fez surgir a emoção ao ver suas palavras, Xaion. De fato, meu dia foi surpreendente depois disso.

Obrigada, meu querido!

"Cris(is)
A neblina da Dutra não me deixa ver o caminho por onde vou. Não é igual a neblina dos parques, que deixa tudo branco e possível, como o sonho infantil de ver a neve. Não é como no branco sorriso que, em cada detalhe, me deixa aberto para esquentar a vida.

Tomo uma cerveja e é segunda-feira. Tomo o dia de hoje para refletir. Procuro para mim um sorriso que me acalme mais que o baseado que não fumo. Vivo essa experiência de encontrar alguém que, só de sorrir, me faz feliz, ajudando a desafogar de dentro do eu-neblina o eu-em-que-posso-ser-e-fazer-feliz.

Quando ela fala, não preciso mais procurar. Em algum lugar, acho que no meu coração, ela sempre está sorrindo." — com Marcelo Xaion.










[Criseida]




Cur

Nenhum comentário: